![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8eS2BcdyzHgZwN-sjTEBUCHz4l6h_h5cCgN75AaGMTnI_On4Uu6l7l_4yZfyBQihGr2dPIMiy6fJSSO_Uy9XiOVIwDeoBA7zoAhyd9bSAuO-uhe8F63hi56AZbZ4mzabuqsyqRQ_iWhpg/s280/RouxJAPAO.15-04-07%257E136.jpg)
Paisagens da minha terra,
Onde o rouxinol não canta
- Mas que importa o rouxinol?
Frio, nevoeiros da serra
Quando a manhã se levanta
Toda banhada de sol!
Sou romântico? Concedo.
Exibo, sem evasiva,
A alma ruim que Deus me deu.
Decorei "Amor e medo",
"No lar", "Meus oito anos"... Viva
José Casimiro Abreu!
Sou assim, por vício inato.
Ainda hoje gosto de *Diva*,
Nem não posso renegar
Peri, tão pouco índio, é fato,
Mas tão brasileiro... Viva,
Viva José de Alencar!
Paisagens da minha terra,
Onde o rouxinol não canta
- Pinhões para o rouxinol!
Frio, nevoeiros da serra
Quando a manhã se levanta
Toda banhada de sol!
Ai tantas lembranças boas!
Massangana de Nabuco!
Muribara de meus pais!
Lagoas das Alagoas,
Rios do meu Pernambuco,
Campos de Minas Gerais!
( Poema de Manuel Bandeira )
Nenhum comentário:
Postar um comentário