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De entre o espesso arvoredo
Saem tontos os pardais.
Seu piar tão assustado
Comunica-se aos demais.
Surgem a dar às asinhas,
Redondos, acastanhados.
Erguem-se, rapidamente,
E partem, desaustinados.
Não ganharam para o susto.
Por causa de uma criança,
Os seus galhos favoritos
Perderam a segurança.
Na copa da grande árvore
Repousavam escondidos.
Vi-os chegar à tardinha,
Às dezenas, divertidos.
Lestos pousaram nos ramos,
Aonde os segui co'a vista.
Sumiram por entre as folhas,
E... perdi a sua pista.
Logo mais ao pôr do Sol,
Vão voltar, em chilreada,
Para ocupar seus lugares,
Na árvore abandonada.
Maria da Fonseca
Parabéns por este blogue encantador. Este poema tão bonito tem como título "Brincadeira de Criança" e é da autoria de Maria da Fonseca. Agradecia, assim, a rectificação da autoria. Claro que terei muito prazer se desejar colocar aqui algum texto da minha autoria :)Um abraço, Ilona Bastos
ResponderExcluirObrigada pela ajuda tão simpática!
ResponderExcluirbeijos
Ilona,
ResponderExcluirPode mandar sim!
Poemas bonitos são sempre bem vindos!