quarta-feira, 18 de março de 2009
Para Sempre
Por toda a eternidade hei de viver
a me encantar co’esse teu canto, amor!
Por toda a eternidade em vou dispor
desse desejo de te amanhecer,
como amanheço as flores nas manhãs,
com mavioso canto a te encantar.
Por toda a eternidade hei de te amar,
pois não me encanto com promessas vãs
de desencanto e de virtudes vis.
No teu recanto eu vou pousar as mãos
como quem pousa, em busca de alimento,
um beija-flor. E eu sei que os colibris
merecem tanto o canto como os grãos
que as andorinhas levam para o vento.
Paulo Camelo
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