Bem-te-vi que bom te ver!
Vim aqui pra te encontrar...
Pouse no meu pé de Ipê,
Quero ouvir o seu cantar.
Vê se vês a minha amada,
Que há muito já se foi,
Partindo de madrugada
No velho carro-de-boi!
Não me deixes tão sozinho
Chorando a minha dor!
Canta, canta, passarinho,
Traze ela pro meu ninho,
Quero fartar-me de amor!
Dar-te-ei de recompensa
Água fresca e alpiste...
Sem ela o mundo não existe,
Minha tristeza é imensa!
Atendendo ao teu canto,
Vou secar todo meu pranto
E sorrir com teu cantar...
Autor: Antonio Manoel Abreu Sardenberg
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