Às vezes os sonhos se partem
Assim como um cristal de rara beleza
Às vezes queremos ouvir o riso das estrelas
mas, só o que temos são murmúrios de chuva
sobre o telhado ,lentamente ,dolente, doído
um pássaro passeia sobre a grade da varanda
olhando as flores, as folhagens, os frutos
como num último adeus,uma triste despedida
O coração ferido sangra desatinado
dos olhos sem brilho apenas uma lágrima
O pássaro voa para sua velha gaiola enferrujada,
Ainda não sabe que será o seu fim,
Sem alegria, sem cantoria, somente silêncio
No chão, folhas amarelas, esquecidas
Ao longe, apenas o som de um violino...
Nana Pereira
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