![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-BZszjddLPMw3eLkBW33NXDH5Zj0-C8jjy7010_urY87MgNBvNwiPBMFeUzLIbl7QU4zL581wH72H93ekhN1K1-ftbDl37wAsJAy5jLst5-cEi-Ncghl009rMj_ZquKgf6e_eYl-JYzD-/s400/031.gif)
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Mário Quintana
Nenhum comentário:
Postar um comentário